A abordagem que eu adoto é a Fenomenologia Existencial. Essa abordagem opera com base no vínculo e na intimidade entre as pessoas envolvidas no encontro terapêutico, ou seja, a psicóloga e o paciente e, dessa forma, constrói uma abertura e um olhar próximo para a experiência da pessoa que busca a psicoterapia. Eu não atuo de maneira passiva e observadora; pelo contrário, a psicoterapia é conduzida por meio do diálogo, onde faço parte da conversa e devolvo ao paciente minha compreensão do que ele expressa, possibilitando sua participação ativa no processo terapêutico.

Meu trabalho envolve o acolhimento, a escuta e a análise dos conflitos e questões que estão gerando sofrimento, com o objetivo de ampliar a percepção sobre si mesmo e o sofrimento, facilitando a construção de novos recursos e estratégias para lidar com questões emocionais.

Os objetivos da psicoterapia incluem a expansão do autoconhecimento, autopercepção e autonomia. O processo terapêutico visa desenvolver a capacidade de perceber e nomear sensações e emoções, reconhecer dinâmicas vividas e auxiliar na construção de novas possibilidades emocionais e comportamentais. Para isso, é essencial mapear o contexto em que a pessoa está inserida, analisando sua história de vida, desejos e possibilidades que compõem seu horizonte.

Rever o passado, assim como olhar para o momento presente e a forma de lidar com o futuro é uma oportunidade de reconhecer os diferentes atravessamentos dos problemas, dinâmicas e relações atuais.

Ampliando o conhecimento sobre nós mesmos e nossa maneira de nos relacionarmos, podemos criar recursos para modificar dinâmicas que não fazem mais sentido, abrindo espaço para a criação de outras formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros.